Due Diligence imobiliária: o que é e como fazer na prática?

A Due Diligence imobiliária se baseia em analisar todos os documentos e as informações que fazem parte de uma negociação de imóveis. Com o processo, é possível evitar erros e perdas — mas é preciso saber como superar seus desafios. Descubra!

Due Diligence imobiliária: o que é e como fazer na prática?

Due Diligence pode ser traduzido, em forma literal, como “diligência devida”. Ele consiste em uma metodologia de identificação de riscos e prevenção de problemas por meio de uma análise prévia. Portanto, a Due Diligence imobiliária se mostra especialmente importante.

Afinal, a negociação de imóveis envolve diversos aspectos que podem gerar dúvidas ou problemas. Antecipar-se a essas questões permite evitar ou mitigar seus efeitos, o que pode levar a um processo menos burocrático, mais seguro e com experiência melhor.

Mas como colocar tudo isso em prática? Neste artigo, você saberá como adotar a Due Diligence imobiliária na prática!

Quais são os principais desafios do processo?

Como visto, o principal objetivo da Due Diligence é reduzir o risco de negociações, por meio de uma análise completa. No caso do setor imobiliário, o procedimento apresenta dois desafios principais: tempo e documentação. Veja como eles geram impactos!

Documentação

No processo de diligência, ter um volume maior de dados faz a diferença para encontrar as melhores alternativas. Nesse sentido, é preciso dispor da maior quantidade possível de dados do imóvel e do comprador e/ou vendedor. Em relação à propriedade, documentos relevantes incluem:

  • Certidão de Matrícula do Cartório de Registro de Imóveis;
  • Certidão de ônus reais relativos ao imóvel;
  • Cópia do título de propriedade;
  • Certidão negativa de débitos municipais e federais;
  • Carnês quitados do IPTU;
  • Comprovantes de pagamento de outras contas, como água, luz e condomínio;
  • Certidão de regularidade da Prefeitura;
  • Habite-se;
  • Planta da propriedade;
  • Projetos elétricos, hidráulicos e outros;
  • Cópia do registro de incorporação (caso aplicável);
  • Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
  • Memorial descritivo, entre outros.

Já em relação ao comprador ou vendedor, é preciso garantir a idoneidade das partes. Então, os documentos incluem:

  • Documentos de identificação, como RG e CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Certidão negativa de tributos federais, estaduais e INSS;
  • Certidão negativa de protesto de títulos;
  • Certidão negativa de débitos condominiais;
  • Análise de crédito completa, entre outros.

Tempo

Já o desafio do tempo está relacionado ao prazo que envolve a negociação. Na maioria dos casos, a agilidade é fundamental para que a negociação seja fechada de modo interessante para as partes.

Ao mesmo tempo, a velocidade não deve afetar a qualidade da diligência. Portanto, é preciso buscar modos de atuar com produtividade, sem desconsiderar todas as etapas relevantes.

Como adotar a Due Diligence imobiliária?

Para adotar a diligência prévia na imobiliária é preciso, primeiramente, ter clareza sobre os processos. No caso de uma empresa imobiliária, por exemplo, há os passos que são relacionados aos vendedores e os passos ligados aos compradores.

Sendo assim, é importante mapear as atividades, conhecer quais são os gargalos e onde estão os maiores riscos. A partir disso, é preciso prever o aprofundamento na documentação em todas as etapas relevantes.

O ideal é fazer uma análise completa das informações e do que elas representam, considerando as regras legais atualmente válidas. Se o imóvel tiver uma irregularidade ou se o comprador não cumprir todos os critérios, isso pode ser identificado antes de a negociação ser concluída.

É importante elaborar um parecer com as conclusões, o que pode ser usado apenas internamente ou ser apresentado para o cliente, por exemplo. Essa pode ser uma forma de diferenciar o serviço, caso aplicável.

Como a tecnologia pode ajudar?

Porém, como você viu, um dos desafios da Due Diligence imobiliária é o tempo. É preciso que tudo aconteça com o dinamismo do mercado imobiliário e de suas negociações. Com a quantidade de documentos que devem ser obtidos, não vale a pena demorar mais que o necessário nessa etapa operacional.

Por isso, o uso da tecnologia vem a calhar e pode fazer a diferença. Com uma plataforma de solicitação de documentos, por exemplo, o processo fica mais eficiente, sem perder qualidade.

Com a CBRdoc, você consegue centralizar todos os pedidos em um só lugar e pode receber documentos em versão física ou digital. Além disso, só paga pelo que realmente utilizar, com flexibilidade, segurança e agilidade. Assim, é possível se abastecer com as informações mais relevantes.

Como você viu, a Due Diligence imobiliária é essencial para manter a segurança e favorecer os resultados das negociações. Nesse sentido, ter uma atuação estruturada e contar com a tecnologia são etapas que ajudam a superar os desafios.

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