A atuação das empresas no pós-pandemia exige adaptações e mudanças para contemplar as condições do novo cenário — e se adaptar a isso é fundamental para os resultados. Veja como fazer!

Em março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou oficialmente a pandemia do novo coronavírus. Desde então, o cenário dos empreendimentos passou por grandes transformações, como interrupções temporárias das atividades e mudanças na forma de trabalhar. Mas o que esperar para as empresas no pós-pandemia?

Preparar-se para esse novo paradigma é tão importante quanto ter resistido aos momentos mais críticos da emergência de saúde global. Portanto, vale a pena conhecer quais são os movimentos que estão ocorrendo nesse sentido para se adaptar a eles.

Por isso, este artigo apresenta quais são as principais tendências para os negócios nesse contexto e como elas são relevantes. Confira!

Quais são as principais tendências para empresas no pós-pandemia?

A pandemia imprimiu mudanças profundas na vida dos consumidores e também dos negócios de diversos segmentos, além de ter acelerado outras transformações.

Em um cenário de reabertura, recuperação e adaptação à nova realidade, existem pontos que merecem atenção e prioridade das empresas. Veja quais são!

Transformação digital

A transformação digital é um processo que não envolve apenas o uso de tecnologia. Ela consiste em uma transformação de mentalidade das empresas, para que incorporem a tecnologia de modo estrutural nos processos.

Até antes da pandemia, muitos negócios davam os primeiros passos para essa mudança, que foi acelerada com as profundas mudanças ocorridas. Agora, a transformação digital acontece de forma mais intensa e rápida, considerando as novas necessidades dos empreendimentos — como em relação à competitividade, por exemplo.

Os consumidores também migraram para canais digitais, especialmente devido ao fechamento de diversos estabelecimentos. Com isso, muitos negócios passaram a perceber a importância da tecnologia e viram resultados ao longo da pandemia.

Segundo uma pesquisa da KPMG, mais de 70% das empresas, em nível global, aceleraram seus processos de transformação digital por conta da pandemia. Para algumas, isso significou uma mudança que, de outro modo, levaria meses ou anos para se consolidar.

Digitalização dos processos

Para que a transformação digital possa ser acelerada, de fato, é necessário contar com uma estrutura de apoio. Entre os pontos para considerar, está a digitalização dos processos.

Ela corresponde à incorporação de tecnologia nos processos e como forma de consolidar resultados para o negócio. Logo, envolve o uso de ferramentas digitais e, muitas vezes, de automação de etapas em busca de resultados melhores.

Como o meio digital passa a ser utilizado, mais empresas têm se adaptado, como por meio da digitalização de documentos. Com o uso de uma plataforma centralizada com os documentos necessários, por exemplo, é possível criar um fluxo de dados completo e que abastece os diferentes processos.

Segurança de dados

Outra tendência para as empresas no pós-pandemia envolve a segurança de dados e isso se justifica por alguns fatores. O primeiro é que, em setembro de 2020, efetivamente entrou em vigor a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil.

Portanto, no contexto pós-pandêmico, a tendência é que essa legislação tenha cada vez mais impacto na tomada de decisão dos negócios.

Além disso, deve-se considerar a entrada mais intensa no meio digital por parte de consumidores e dos empreendimentos. Sendo assim, há um volume maior de dados nesses canais, o que exige atenção para evitar vazamentos e prejuízos à imagem corporativa.

Nesse novo contexto, portanto, os investimentos em soluções seguras, confiáveis e em processos de mitigação de riscos se destacam. Com isso, é possível estabelecer um ecossistema mais preparado para contemplar as mudanças.

Valorização de habilidades comportamentais

As chamadas soft skills são as habilidades comportamentais. Elas não podem ser medidas objetivamente, como um conhecimento técnico (hard skills) e se tornam cada vez mais essenciais. No contexto pós-pandêmico, isso é especialmente verdadeiro.

A questão é que, com a transformação digital, a tendência é que mais tarefas repetitivas e burocráticas sejam automatizadas. Por outro lado, atividades estratégicas e de alto valor agregado ficam sob a responsabilidade de profissionais capacitados.

Além disso, as habilidades comportamentais fazem a diferença em um momento de mudança. Flexibilidade, resiliência, comunicação e curiosidade são apenas algumas qualidades essenciais para o time de uma imobiliária ou de um escritório de advocacia que deseja se consolidar no ambiente digital.

Afinal, essas são capacidades importantes para superar desafios e facilitar a conquista de resultados.

Conectividade

Mais que adotar tecnologia, as empresas no pós-pandemia devem se preocupar em se conectar por meio dela. Ou seja, não basta utilizar soluções digitais: é preciso que elas sejam integradas e ajudem a conectar diferentes pontos do negócio.

Isso significa, por exemplo, usar recursos complementares, como um software de gestão aliado a uma plataforma de documentação digital. Assim, se um processo de gerenciamento exigir um documento específico, essa conectividade permite o envio dos dados conforme a necessidade.

Também é necessário considerar que a conectividade pode ajudar a integrar pessoas e ideias, trazendo novas soluções e visões para os desafios do negócio. Portanto, uma das tendências é buscar meios de garantir esse contato mais próximo — tanto interna e operacionalmente quanto em relação ao público.

Trabalho remoto

Com os decretos que fecharam diversos negócios para diminuir os riscos de contágio, muitas empresas se viram lançadas no cenário de trabalho remoto. Afinal, essa foi uma solução para não ter que suspender as atividades de maneira completa, evitando prejuízos maiores.

Embora o movimento para mais flexibilidade quanto ao trabalho já existisse, ele ganhou tração no contexto pandêmico. Agora, muitos funcionários passaram a preferir esse modelo de trabalho.

Por exemplo: 44% das mulheres deixariam o emprego se o home office não for uma possibilidade, ainda que em alguns dias da semana. Além disso, mais de 70% dos trabalhadores desejam manter, ao menos, o regime híbrido — que é parcialmente presencial e parcialmente remoto.

Para oferecer esse modelo de atuação, as empresas precisam investir em tudo o que já foi mostrado, desde a tecnologia à conectividade.

Com isso, é possível reduzir custos com espaços físicos, melhorar a produtividade e até diminuir a taxa de rotatividade (turnover) dos funcionários. Portanto, vale a pena ter atenção a esses contextos.

Quais os riscos de não incorporar as tendências?

Apesar de haver o consenso que o pior da pandemia para as empresas já passou, isso não significa que os efeitos ainda não são (ou que não serão) sentidos. Para minimizá-los e reduzir os riscos, a adaptação à nova realidade é fundamental.

Não adotar essas tendências, portanto, pode fazer com que a empresa perca competitividade e posicionamento no mercado. Também leva ao desperdício de oportunidades de consolidação e crescimento.

Com isso, tende a ser mais difícil driblar os desafios da recuperação econômica e da evolução de mercado.

Como se adaptar a esse novo cenário?

Já que contemplar as tendências para empresas no pós-pandemia é tão importante, é essencial contar com soluções robustas. Tudo começa com um bom planejamento, considerando processos, gargalos e prioridades.

Depois, é preciso buscar ferramentas que sejam robustas e ajudem na conquista de resultados. Com a CBRdoc, por exemplo, você pode centralizar as solicitações de documentos em uma plataforma segura e integrada.

Além disso, conta com uma equipe especializada para encontrar as certidões e documentações necessárias. Você só paga pelo que usar, o que ajuda a garantir resultados melhores em toda a adaptação.

Como visto, a situação das empresas no pós-pandemia exige adaptação às novas tendências, soluções e condições. Desse modo, é possível obter mais competitividade e vencer os desafios previstos para essa época.

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