Energia solar: avanço sustentável exige gestão documental eficiente

Crescimento acelerado, exigências maiores

O mercado de energia solar no Brasil vive um ciclo de crescimento histórico. De acordo com dados da ABSOLAR, em maio de 2025 o país atingiu 64 GW de capacidade operacional instalada, um avanço de 25% em relação ao ano anterior. Esse resultado consolida o Brasil como uma das cinco maiores potências solares do mundo (Fonte: ABSOLAR).

Esse crescimento se reflete não apenas na capacidade instalada, mas também no volume de transações. Um levantamento da Greener mostra que o primeiro trimestre de 2025 registrou um aumento de 25% nas transações de fusões, aquisições e vendas de projetos solares, movimentando mais de 1,1 GWp em ativos (Fonte: Greener).

Além disso, a geração solar no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 25% apenas na primeira quinzena de janeiro, sinalizando a consolidação do setor como pilar da matriz energética brasileira (Fonte: Portal Solar).

Se por um lado o cenário é de franca expansão, por outro cresce também a complexidade operacional, regulatória e documental que sustenta esse avanço. A velocidade de crescimento do setor trouxe à tona um problema estrutural muitas vezes negligenciado: a gestão documental. O sucesso — ou o fracasso — de um projeto hoje não depende apenas da tecnologia ou da capacidade de financiamento, mas também da organização rigorosa dos documentos que viabilizam todas as etapas, desde o licenciamento até a operação.

Onde a documentação se torna gargalo (ou vantagem competitiva)

O ciclo de vida de um projeto solar, seja de geração distribuída ou centralizada, envolve dezenas de processos regulatórios, licenças e contratos que precisam estar em conformidade absoluta. A gestão desses documentos não é trivial e exige precisão, rastreabilidade e atualização constante.

Provas concretas desse impacto aparecem com frequência no noticiário especializado. Em abril de 2025, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) recomendou a caducidade de cinco contratos de concessão da MEZ Energia.

Esse cenário escancara o risco. Processos travados por falhas na gestão documental não representam apenas uma perda de tempo — eles comprometem a viabilidade econômica do projeto.

Sem gestão documental, não há operação nem financiamento

O contexto atual do mercado de energia exige não apenas conformidade técnica, mas também documental. Bancos, fundos de investimento e instituições financeiras — especialmente os ligados a critérios ESG — tornaram a rastreabilidade documental um requisito inegociável. Projetos que não apresentam dossiês completos de regularidade ambiental, fiscal e jurídica simplesmente não são financiados.

Essa exigência se estende aos contratos de venda de energia, os PPAs corporativos. Grandes consumidores, sobretudo indústrias e players do agronegócio, exigem não só a garantia de fornecimento, mas também comprovações de que o projeto está regular em todas as esferas — ambiental, fiscal, regulatória e técnica. Uma falha documental pode travar a operação, impedir a assinatura de contratos e comprometer a credibilidade do ativo.

Documentação não é detalhe: é uma decisão estratégica

Nesse ambiente cada vez mais regulado, a CBRdoc se posiciona como parceira estratégica para empresas do setor de energia. A proposta vai muito além de digitalizar arquivos: trata-se de estruturar uma governança documental completa.

Isso significa centralizar todos os documentos técnicos, ambientais, jurídicos e fiscais em uma plataforma inteligente, que não apenas armazena, mas também gera alertas automáticos sobre prazos de vencimento, renovações e atualizações obrigatórias. A CBRdoc também organiza dossiês personalizados para financiamentos, leilões, PPAs e fusões e aquisições, garantindo que os projetos estejam sempre prontos para rodadas de investimento, auditorias e compliance regulatório.

Quais documentações a CBRdoc entrega?

A seguir, os principais documentos fornecidos pela CBRdoc para o setor de energia, com suas respectivas aplicações estratégicas:

  • Kit Energia completo: pacote-base para conexão, viabilidade e regularização de empreendimentos solares.

  • Certidões registrais: certidão de inteiro teor e ônus da ação (usada em garantias reais e financiamentos), certidões de nascimento e casamento (quando aplicável em composições societárias).

  • Certidões fiscais federais: CNDTNIDA e certidão de ITR para imóveis rurais, exigidas por bancos, investidores e órgãos reguladores.

  • Tribunais estaduais (TJ): distribuições cível, fiscal, criminal e falência — essenciais para due diligence e M&A.

  • Certidões SEFAZ (municipais e estaduais): como CNDs e certidões de IPTU, fundamentais para licenciamento ambiental e urbanístico.

  • Junta Comercial: certidão atualizada da empresa, usada em todos os processos de qualificação jurídica.

  • Certidões trabalhistas: CNDT (TST) e CEAT (TRT), cada vez mais exigidas por financiadores e compradores de energia.

Essa cobertura documental permite que os empreendimentos operem com previsibilidade e segurança jurídica desde a fase pré-operacional até o pós-implantação.

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