Reforma Tributária no agronegócio brasileiro

  Entenda como a Reforma Tributária pode afetar o setor de commodities no Agronegócio brasileiro

A reforma tributária é um tema quente e impactante para o agronegócio brasileiro, principalmente para quem lida diretamente com commodities como petróleo, gás natural e mineração. 

A reforma tributária e seus efeitos no agronegócio

  • Consolidação de tributos: IVA dual, o Imposto sobre valor agregado Dual, que é o IBS e a CBS.
  • Imposto Seletivo: criação de um tributo federal chamado popularmente de “imposto do pecado”. Uma tributação sobre bens e serviços que causem prejuízo à saúde ou ao meio ambiente,  bebidas alcoólicas e tabaco

Novidades e controvérsias da Reforma Tributária

Surpreendentemente, o texto inclui como prejudiciais ao meio ambiente, bens minerais como petróleo, gás e minérios devido ao impacto ambiental dessas atividades.  Essa inclusão inesperada gerou críticas, pois essas commodities já enfrentam altas cargas tributárias e a nova taxação prejudica a viabilidade econômica da extração e produção.

 

Regimes tributários

Para esclarecer, estamos falando de dois regimes tributários: Substituição Tributária de PIS e COFINS e a nova Tributação MonofásicaAmbas têm conceitos similares, entenda. 

  • Substituição Tributária: um terceiro recolhe o tributo no lugar do contribuinte,  PIS/Pasep e COFINS e a apuração é sempre cumulativa.
  • Tributação Monofásica: se concentra em uma etapa da cadeia produtiva, zerando a alíquota que incidiria em outra etapa e a apuração pode ser cumulativa ou não. 

Ou seja, enquanto o modelo de substituição tributária se caracteriza pela complexidade, o monofásico vem para simplificar o sistema e reduzir fraudes.

 

Tributação monofásica e o setor de combustíveis 

Testada inicialmente em 2023, no setor de combustíveis com biodiesel, diesel e gasolina, a monofasia tributária se caracterizou pela harmonização com ICMS. Por outro lado, com a  tributação monofásica surgem novos desafios, como a limitação do direito de crédito para os agentes. 

A tributação monofásica simplifica o processo de recolhimento de tributos ao concentrá-los em uma única etapa, mas gera desafios ao limitar o direito de crédito para os agentes econômicos nas etapas subsequentes. 

Isso pode ser visto como uma violação do princípio da não-cumulatividade e da capacidade contributiva, levando a debates jurídicos e interpretações que buscam corrigir essas limitações.

 

Perspectivas futuras no Senado 

O texto da reforma ainda passará por votação no Senado, onde são esperadas novas discussões e possíveis mudanças.  Mas há uma expectativa de que pontos controversos sejam revisados a fim de garantir um equilíbrio entre arrecadação e incentivos corretos para o setor produtivo.

 

Por exemplo, a tributação seletiva sobre exportações e a inclusão de commodities essenciais.  Ou seja, acompanhar essas mudanças é crucial para quem atua no agronegócio brasileiro, pois a reforma tributária pode redefinir as bases econômicas e operacionais do setor.

Então, estar informado e preparado para essas alterações ajudará a navegar pelas novas regras e a manter a competitividade no mercado.

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