Conheça o SIPA: novo sistema de inspeção pecuária

O Sistema Unificado de Informação, Petição e Avaliação Eletrônica (SISPA) está previsto para ser lançado em maio de 2025, e promete ser um marco na modernização do processo de registro de agrotóxicos no Brasil.

Este sistema visa transformar significativamente a forma como as empresas agropecuárias lidam com a regulamentação fitossanitária, promovendo mais agilidade, transparência e rastreabilidade no processo de avaliação de novos produtos.

Integrando os três principais órgãos reguladores — o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) — o SISPA facilita o fluxo de informações, reduzindo o tempo de análise e melhorando a qualidade das decisões. Este movimento é essencial para um setor agropecuário que busca maior eficiência e sustentabilidade diante das crescentes demandas do mercado.

📌Centralização e agilidade no registro de agrotóxicos

O SISPA será uma plataforma digital única, na qual as empresas poderão registrar agrotóxicos e produtos fitossanitários de maneira integrada.

Atualmente, o processo de registro é fragmentado, exigindo a submissão de documentos para diferentes órgãos, o que aumenta a burocracia e prolonga o tempo de aprovação.

Com a introdução do SISPA, os dados serão analisados simultaneamente pelos três órgãos responsáveis, proporcionando uma avaliação mais rápida e eficiente.

Como o SISPA Vai Reduzir o Tempo de Aprovação de Agrotóxicos?

A introdução do SISPA está projetada para reduzir os ciclos de aprovação, que atualmente podem levar meses ou até anos. De acordo com a pesquisa realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o tempo médio de aprovação de um novo defensivo agrícola no Brasil é de aproximadamente 18 meses, enquanto em países como os Estados Unidos, esse processo leva em média 8 meses. A centralização das solicitações e o fluxo de informações em tempo real proporcionarão uma análise mais ágil, melhorando significativamente a competitividade do Brasil no mercado global.

🌍 A integração dos Órgãos Governamentais: MAPA, ANVISA e IBAMA

Como funciona a colaboração entre os órgãos?

O SISPA será alimentado por dados compartilhados entre o MAPA, a ANVISA e o IBAMA, permitindo que todas as informações relevantes sobre o produto, como fórmulas químicas, impacto ambiental e efeitos na saúde humana, sejam avaliadas simultaneamente. Isso elimina a necessidade de múltiplas submissões de documentos, reduzindo significativamente os erros administrativos e o tempo de análise.

MAPA: Foco na Eficácia do Produto

O MAPA será responsável por avaliar a eficácia dos agrotóxicos no controle de pragas, doenças e outras ameaças agrícolas, garantindo que os produtos registrados atendam aos padrões técnicos exigidos para a produção agrícola.

ANVISA: Avaliação de Riscos à Saúde Pública

A ANVISA realizará a análise dos riscos à saúde humana, com base na toxicidade dos produtos, seus efeitos colaterais, bem como a segurança dos trabalhadores rurais e dos consumidores.

IBAMA: Avaliação dos Impactos Ambientais

O IBAMA, por sua vez, avaliará os impactos ambientais, incluindo a biodiversidade e a qualidade dos recursos hídricos, para garantir que o uso dos agrotóxicos não prejudique o meio ambiente.

💡 Benefícios do SISPA para o Setor Agropecuário

A implementação do SISPA irá proporcionar diversos benefícios ao agronegócio brasileiro, permitindo que o setor alcance novos níveis de eficiência operacional, sustentabilidade e competitividade.

1. Redução de custos operacionais 

A centralização das solicitações em uma única plataforma digital eliminará a necessidade de interações separadas com os diferentes órgãos, reduzindo a burocracia e os custos administrativos. As empresas e produtores terão acesso a um sistema mais ágil e transparente, o que resultará em redução de custos e maior previsibilidade nos processos de aprovação.

2. Maior eficiência no processo de aprovação de produtos 

O principal objetivo do SISPA é reduzir o tempo de aprovação de agrotóxicos, proporcionando aos produtores mais rapidez no acesso a novos produtos. O processo atual, que leva em média 18 meses, será substancialmente reduzido, permitindo que novos produtos cheguem ao mercado de maneira mais eficiente e com menos custos para todos os envolvidos.

3. Transparência e rastreabilidade dos produtos fitossanitários

A rastreabilidade dos produtos fitossanitários será aprimorada pelo SISPA, permitindo que os produtos sejam monitorados ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a produção até a aplicação no campo. Isso será crucial para garantir a transparência e responsabilidade no uso de agrotóxicos, proporcionando maior confiança entre os produtores e os consumidores.

4. Agilidade na fiscalização e conformidade regulatória

Com o SISPA, a fiscalização dos agrotóxicos se tornará mais eficaz, já que todos os dados estarão centralizados e acessíveis aos órgãos competentes. Isso permitirá um monitoramento contínuo da conformidade com as normas ambientais e de saúde pública, ajudando a garantir que os produtos comercializados estejam em conformidade com as legislações vigentes.

📝 Implicações do SISPA para a Agricultura Sustentável

O Brasil ocupa uma posição de liderança no uso de agrotóxicos, mas também enfrenta uma crescente pressão para adotar práticas mais sustentáveis na agricultura. A implementação do SISPA contribuirá diretamente para a transição para uma agricultura mais sustentável, proporcionando:

1. Maior acesso a produtos sustentáveis

O SISPA facilitará a aprovação de defensivos biológicos, que são menos prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Com isso, os produtores terão acesso mais rápido a produtos que atendem a requisitos de sustentabilidade e segurança alimentar.

2. Eliminação de produtos obsoletos ou perigosos

A agilidade na avaliação e aprovação dos produtos também permitirá a eliminação rápida de produtos que se tornaram obsoletos ou cujos efeitos se mostram prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana. Isso garante que somente os produtos mais seguros e eficazes sejam utilizados no campo, reduzindo o impacto ambiental da agricultura.

3. Monitoramento eficaz da conformidade com normas ambientais

O SISPA permitirá monitorar de forma mais eficaz os impactos ambientais dos agrotóxicos, promovendo a conformidade com as normas ambientais. A rastreabilidade proporcionada pela plataforma ajudará a garantir que os produtos sejam usados de forma responsável e em conformidade com os regulamentos ambientais, promovendo uma agricultura mais verde e sustentável.

📈 A competitividade no setor agropecuário 

O SISPA não apenas facilita o processo de registro de agrotóxicos, mas também contribui para a modernização do setor agropecuário como um todo.

A plataforma digital e a integração dos processos regulatórios proporcionarão ao Brasil uma vantagem competitiva no mercado global, tornando-o mais apto a atender às exigências internacionais de sustentabilidade e segurança alimentar.

O futuro do agronegócio brasileiro com o SISPA

A implementação do SISPA representa um avanço fundamental na modernização e eficiência do processo de registro de agrotóxicos no Brasil.

A centralização e digitalização dos processos administrativos não apenas reduzirão custos e tempo, mas também garantirão uma maior transparência e segurança no uso de produtos fitossanitários.

Com o lançamento do SISPA em maio de 2025, o Brasil está se posicionando para liderar o caminho em inovação e sustentabilidade no setor agropecuário, promovendo uma agricultura mais produtiva, responsável e competitiva.

O setor agropecuário brasileiro vive um momento importante com a chegada do SISPA — Sistema Nacional de Registro de Produtos de Uso Fitossanitário, previsto para centralizar e digitalizar as submissões de registros junto a MAPA, ANVISA e IBAMA.

Uma mudança relevante para agilizar processos e reduzir burocracia. Mas há um ponto que poucos estão destacando nessa transição: a etapa anterior à submissão oficial permanece sendo de responsabilidade das empresas.

Antes de qualquer registro ser inserido no SISPA, é preciso reunir, organizar, validar e auditar um volume considerável de documentos técnicos, laudos toxicológicos, estudos ambientais, fichas de avaliação e outros relatórios exigidos pelas autoridades competentes.

Essa preparação prévia — historicamente morosa e suscetível a erros — continua fora da digitalização do governo e é justamente nela que ocorrem os principais problemas que resultam em indeferimentos, retrabalhos e atrasos na aprovação de produtos.

Onde a CBRdoc se conecta como solução estratégica:

Enquanto o SISPA vai digitalizar o protocolo junto aos órgãos oficiais, o desafio de organizar e validar a documentação técnica antes do envio permanece no B2B agro. É nesse ponto que a CBRdoc se posiciona como parceira estratégica para o setor.

Nosso papel:
✔️ Organizar e classificar todos os documentos exigidos pelo MAPA, ANVISA e IBAMA
✔️ Realizar auditoria e validação de conformidade prévia, reduzindo riscos de erro e indeferimento
✔️ Estruturar a due diligence documental, analisando laudos, relatórios e certificados antes do protocolo
✔️ Automatizar a extração e conferência de informações técnicas, agilizando a preparação documental

Resultado: empresas entram no SISPA com segurança, documentação conferida, fluxos otimizados e com maior previsibilidade de aprovação.

➡️ As exigências documentais seguem complexas e técnicas, exigindo atenção às normas específicas de cada órgão.
➡️ O menor erro de informação ou ausência documental pode comprometer o tempo de aprovação e gerar retrabalho.
➡️ O volume de documentos para análise tende a crescer com a digitalização, sobrecarregando as equipes internas.

Com a CBRdoc, o agro B2B pode concentrar seus esforços no core business, enquanto nós garantimos a organização, validação e compliance documental para o SISPA.